Conif acompanha negociações para reestruturação da carreira docente

Na última sexta-feira, 11/11, os reitores Sérgio Pedini (IF Sul de Minas) e Antônio Carlos Barum Brod (IF Sul-Rio-Grandense) representaram o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) na reunião do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) com as entidades de classe, dando continuidade às discussões da nova carreira docente nas instituições federais de ensino.

Participaram da reunião o secretário de Relações do Trabalho do MPOG, Duvanier Paiva, representantes do Ministério da Educação (MEC), do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), do Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

O Andes e o Proifes apresentaram suas propostas de carreira, enquanto representantes da Secretaria de Educação Superior (Sesu) e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) apresentaram dados sobre o perfil dos docentes das Redes (universidades e institutos). Duvanier apresentou um projeto de lei sobre a nova carreira docente superior, ainda sem a definição de tabelas de valores.

A próxima reunião do grupo de trabalho para a reestruturação da carreira será dia 24 de novembro, quando os integrantes do GT irão confrontar análises das propostas apresentadas. Outras duas reuniões estão agendadas para os dias 1 e 8 dezembro.

Mobilizações do Conif - para acompanhar as negociações junto ao governo federal, o Conif criou um grupo de trabalho interno para discutir as propostas de carreira, que esteve reunido em Brasília na última quinta-feira, 10/11. Além de Pedini e Brod, também integram o GT interno os reitores Aurina Santana (IFBA), Rildo Diniz (IF Sertão Pernambucano) e Belchior Rocha (IFRN).

Nos próximos dias, o Conif deverá formalizar uma manifestação acerca dos princípios básicos que compreende como fundamentais em qualquer proposta a ser discutida, tendo em vista o equilíbrio dos Institutos Federais. O GT interno também irá acompanhar a discussão sobre a carreira dos técnicos-administrativos, assim que for definida a agenda de negociações.